
...o cinzento e enevoado desconhecido.
Meus caminhos de agora.
Qual Sol que desponta do horizonte
aos poucos vão desbravando o éter cinzento.
As cores fazem música:
são ondas do mar chegando à areia da praia,
chiam numa escala desconhecida aos que nelas nunca navegaram.
Espatifando-se contra rochedos seculares,
espocam rugidos entranhados nos tempos.
Envolvendo náufragos esperançosos,
salgam suas bocas sedentas:
alimentam sua Fé.
Mar, Cores e Ventos,
propagam-se em Ondas que chiam, espocam ou rugem,
chegam, espatifam-se ou envolvem,
náufrago, náufrago ou náufrago.
Minha Alma sedenta,
salgada nas dores cinzentas,
rema, calma, decidida e compenetrada.
Pilota sua casca de noz pelo espaço cósmico
em direção às cores que desbravam o cinzento e enevoado desconhecido.
Esta é a minha oportunidade
- crua, dolorida, fel puro -,
de navegar cinzas e torná-los cores,
às custas de minha próprias dores.
Meus caminhos de agora.
Qual Sol que desponta do horizonte
aos poucos vão desbravando o éter cinzento.
As cores fazem música:
são ondas do mar chegando à areia da praia,
chiam numa escala desconhecida aos que nelas nunca navegaram.
Espatifando-se contra rochedos seculares,
espocam rugidos entranhados nos tempos.
Envolvendo náufragos esperançosos,
salgam suas bocas sedentas:
alimentam sua Fé.
Mar, Cores e Ventos,
propagam-se em Ondas que chiam, espocam ou rugem,
chegam, espatifam-se ou envolvem,
náufrago, náufrago ou náufrago.
Minha Alma sedenta,
salgada nas dores cinzentas,
rema, calma, decidida e compenetrada.
Pilota sua casca de noz pelo espaço cósmico
em direção às cores que desbravam o cinzento e enevoado desconhecido.
Esta é a minha oportunidade
- crua, dolorida, fel puro -,
de navegar cinzas e torná-los cores,
às custas de minha próprias dores.
Esse é um texto de François Porpetta. Mais informações sobre a casca de noz podem ser encontradas nestes posts aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário