fevereiro 18, 2006

Ouvindo Craig Chaquico - Shadow and Light

e dialogando com minhas sombras...


Carl Gustav Jung desenvolveu a expressão "sombras" para denominar tudo aquilo que somos mas ignoramos ser. (...) É o "outro" lado de nós mesmos, o que se encontra no "mais escuro" de nossa alma. Da sombra igualmente fazem parte nossas capacidades em germe, que por algum motivo ainda não puderam ser despertadas. (...)
Hammed, do livro A Imensidão dos Sentidos - Francisco do Espírito Santo Neto.


Luz e Sombra, haveria Sombra sem Luz?

Diz-se por aí que a maior parte do Universo é composta de Dark Matter, não porque seja uma matéria ruim ou escura, sem nenhum sentido implícito de mal, mas só porque não responde às ondas percebíveis por nenhum instrumento disponível à nossa engatinhante ciência. Sabem que ela existe, mas não reflete nada para que possa ser registrada e codificada.

Da mesma maneira, não é nada implausível que a maior parte de nós mesmos seja "escura" aos nossos parcos cinco sentidos (daí chamá-la de "sombra"), mas não escapa à nossa Intuição. Tá todinha disponível para ser trabalhada a todos os instantes de nossas vidas... como se não fosse pra isso também que a gente vem até aqui.

Essa foto aí ao lado já tem um bom Tempo, é - literalmente - a sombra de nós três, que projetada pelo abundante Sol se espraia pelos oceanos da Vida Humana em direção ao Infinito. Uma de nossas fotos preferidas.

Mais Hammed: "Ao evitarmos os extremos, faremos uma conexão entre os opostos. Sem compulsão e sem passividade, encontraremos o meio termo, o equilíbrio. Enfim, ao abraçarmos nossa "sombra", conseguiremos a "unidade total".




Nesta imagem a nossa "sombra" vista por uma outra ótica...



Desta vez a foto veio há muito Tempo, o texto agora pela manhã e a música foi "sugerida" agora mesmo.
Tô lendo um livro chamado Diálogo com as Sombras de Hermínio Miranda... viu só como tudo se interliga?



Termino ouvindo Keiko Matsui - To The Indian Sea - uma grata surpresa que Pandora me trouxe, conexão imediata.