setembro 26, 2004

Ouvindo Radio Koz - Smooth Jazz

Ei, companheiro!

A figura era de uma caveira de cor azulada e metálica, tipo azul clarinho metálico, enorme, com uns 3 metros de altura.

Olhava fixamente para mim e mexia o maxilar como se estivesse falando. Vociferando pragas e misérias. Uns vermes se moviam por entre o tecido da caveira, como se isso fosse possível - eles andavam por baixo da "pele" da caveira, em todas as direções e transmitiam uma estranha vibração ao "conjunto caveirístico". Era tudo putrefato.

Eu, feito um menino besta, estava petrificado e tremendo na frente da coisa-caveira. Numas horas ria da tamanha besteira que isso representava, mas ficava lá travado.

Tô aqui descrevendo essa coisa, mas o importante em tudo isso nem é a coisa. O mais importante eu nem vi - apenas senti.

Estava eu lá nessa situação e já tomando conhecimento de que estava perdendo meu tempo, quando de repente senti sua aproximação - mas não o vi. Foi tudo muito rápido e definitivo, muito superior.

Ele encostou sua mão levemente em meu ombro esquerdo e disse apenas isso: Ei, Companheiro!

Tudo aconteceu num único instante, um só movimento. Num milionésimo de milisegundo eu simplesmente me senti novamente em meu corpo e abri os olhos, ainda ouvindo sua voz e sentindo sua presença ao meu lado.

Só aí, já de volta o corpo e acordado, tive oportunidade de agradecer: Obrigado Companheiro!

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